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Notícias: Zonas de Emissões Reduzidas (ZER) de Lisboa e Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC) do Porto

Em Portugal as zonas de emissões reduzidas são definidas por cada município. Assim, para saber que zonas estão restritas a certos veículos, ou para saber como obter autorização para circular nessas zonas, deverá consultar os sites das câmaras municipais.

Lisboa:
– ZONA DE EMISSÕES REDUZIDAS (ZER):
A circulação de veículos ligeiros com matrículas anteriores às normas Euro em vigor na ZER da cidade de Lisboa carece de autorizações da Câmara Municipal de Lisboa.
– Autorização para circulação após instalação de equipamento de redução de emissões de poluentes:
A circulação de veículos é autorizada, desde que os mesmos sejam dotados de equipamento de redução de emissões de poluentes, com instalação aprovada pelo IMT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes) e documentação de suporte que ateste a referida redução de emissões. Caso a documentação não refira a norma Euro que o veículo cumpre com o equipamento instalado, será considerado que o veículo melhorou a sua performance ambiental em termos de emissões de poluentes em uma Norma Euro.
(exemplo: um veículo de 1997 que cumpra a norma Euro2, após a instalação do equipamento, passará a cumprir a norma Euro3).
– Quem pode solicitar:
Pessoas singulares ou coletivas com veículos dotados de equipamento de redução de emissões de poluentes, cuja instalação esteja aprovada pelo IMT.
– Autorização especial para circulação por razões de saúde:
A circulação na ZER de Lisboa é autorizada, temporariamente, a veículos de pessoas que, por razões de saúde, comprovem que necessitam de se deslocar ao(s) local(ais) onde serão prestados os cuidados de saúde.
– Quem pode solicitar:
Pessoas singulares ou respetivos cuidadores.
– As Zonas:
Zona 1 (Eixo da Avenida da Liberdade/Baixa) – Veiculos antes da norma EURO 3 ou anteriores ao ano 2000.
Limites da zona: Limite Norte – Rua Alexandre Herculano; Limite Sul: Praça do Comércio, compreendendo a zona entre o Cais do Sodré e o Campo das Cebolas.
Horário: Dias úteis das 7h às 21h
Zona 2 (zona a sul da Avenida de Ceuta, Eixo Norte/Sul, Avenida das Forças Armadas, Avenida dos Estados Unidos da América, Avenida Marechal António de Spínola, Avenida Santo Condestável e Avenida Infante D. Henrique) – Veiculos antes da norma EURO 2 ou anteriores a 1996.
Estes limites implicam que não se pode passar destas artérias para o interior de Lisboa.
Horário: Dias úteis das 7h às 21h
Veiculos Excluidos destas restrições:
– Veículos de emergência e de pessoas com mobilidade condicionada;
– Veículos históricos (certificados pelas entidades oficiais e de acordo com o Despacho n.º 10 298/2001, de 26 de abril);
– Veículos afetos à atividade de transporte em táxi no período compreendido entre 15 de janeiro e 30 de junho de 2015;
– Veículos pertencentes a residentes quanto ao disposto na alínea a), com dístico de estacionamento de residente das Zonas de Estacionamento de Duração Limitada (ZEDL) n.os 5, 12 e 13; veículos pertencentes a residentes na cidade de Lisboa, quanto ao disposto na alínea b);
– Veículos a gás natural, GPL e motociclos;
– Veículos de polícia;
– Veículos militares;
– Veículos de transporte de presos;
– Veículos blindados de transporte de valores.

Mapa – ZERs de Lisboa.

Porto

Zonas de Acesso Automóvel Condicionado
Para permitir acolher em condições de conforto e de segurança os grandes fluxos e concentração de pessoas às zonas de maior procura, o Município do Porto tem delimitadas algumas Zonas de Acesso Automóvel Condicionado (ZAAC) onde o acesso, a circulação rodoviária, a paragem e o estacionamento dentro dos seus limites estabelecidos, estão sujeitos a regulação.

Como garantia da segurança e qualidade de vida de todos os que habitam, trabalham e visitam a cidade, pretende-se que, nas zonas Cedofeita, Flores, Ribeira e Santa Catarina, que se situam essencialmente no Centro Histórico, o acesso automóvel seja feito de forma condicionada e sujeito ao registo numa plataforma desenvolvida para o efeito – ZAACPorto .

O sistema de validação do acesso condicionado, nas zonas Cedofeita, Flores, Ribeira e Santa Catarina, está previsto iniciar no dia 16 de janeiro e para garantir o acesso deverá efetuar o registo na plataforma ZAACPorto em https://zaac.cm-porto.pt/ .


Mapa – ZAAC do Porto

Fontes:
egov.pt, consultado a 11 de julho de 2022.
C.M.Lisboa, consultado a 11 de julho de 2022.
C.M.Porto, consultado a 11 de julho de 2022.
ZAAC-Porto, consultado a 11 de julho de 2022.
Comissão Europeia, consultado a 11 de julho de 2022.
Jornal de Negócios, consultado a 11 de julho de 2022.

Notícia: Saúde Pública alerta para perigos de onda de calor com temperaturas acima de 40 graus

A Unidade de Saúde Pública do Médio Tejo (USPMT) revela numa nota enviada à nossa redação que “é necessário não esquecer que as pessoas mais suscetíveis (os idosos que padecem de doença crónica e as crianças) devem ser afastadas do calor, permanecendo em lugares frescos durante o período mais crítico (entre as 11 e as 17 horas) e termos presente a importância de lhes assegurarmos um consumo adequado de líquidos, para evitar a desidratação.”

Ainda segundo a Saúde Pública do Médio Tejo, “dado que estamos num período em muitas pessoas se encontram de férias, é importante relembrar a importância da utilização de cremes protetores sempre que há exposição solar e frequentar a praia entre as 11 e as 17 horas, fora desse horário pode ser muito prejudicial para a saúde.”
Paulo Luís, delegado de Saúde Pública de Abrantes, indicou os conselhos que todas as pessoas deverão ter em conta, principalmente para os grupos mais vulneráveis.
Para já o alerta é ainda amarelo, mas a subir para laranja ou vermelho, deverá implica outro tipo de medidas. Paulo Luís referiu também que esta onda de calor é mais preocupante porque tem uma duração maior do que as ondas que temos tido nos últimos anos, daí que seja mesmo necessário que as pessoas tenham cuidados acrescidos nestes dias.

De acordo com a página do IPMA esta sexta-feira todo o país está em alerta amarelo e os distritos de Lisboa, Leiria, Coimbra, Santarém, Setúbal, Évora e Beja já estão em laranja.
Já no sábado, ainda segundo a página do IPMA, já quase todos os distritos de Portugal estão com alerta laranja, à exceção de Faro, Viana do Castelo, Aveiro, Viseu e Guarda.
Ora com temperaturas muito altas Hélder Silvano, meteorologista amador e responsável para estação Meteoabrantes, aponta a dez dias, pelo menos, de muito calor, humidades muito baixas, ventos que podem ter rajadas e algumas noites com temperaturas que podem não baixar dos 27 ou 28 graus, ou até mesmo 30, criando condições para o que é habitualmente classificado como noites tropicais.

Notícia completa e fonte: Jornal de Abrantes, consultado a 7 de julho de 2022.

Notícias: Santarém pode acionar plano para ondas de calor se nível de alerta subir

A presidente da Comissão Distrital da Proteção Civil (CDPC), Anabela Freitas, em declarações à lusa referiu que este órgão se reuniu na tarde de quarta-feira, tendo em conta a previsão de temperaturas elevadas na região, que poderão chegar aos 45 graus centígrados.

Segundo a também presidente da Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e da Câmara de Tomar, foi decidido que as Comissões Municipais de Proteção Civil (CMPC) vão reforçar a informação sobre as medidas previstas no plano de intervenção em ondas de calor, sobretudo junto dos presidentes das juntas de freguesia, em particular daqueles que assumiram funções nas últimas autárquicas.

O plano, criado em 2015, estabelece os locais, em cada uma das freguesias do distrito, para onde deverão ser levadas pessoas com maiores fragilidades e que residam em habitações sem condições climatéricas, como idosos, bem como a preparação das unidades hospitalares (que também integram a CDPC) caso seja necessário prestar cuidados médicos, acrescentou.
(…)

Se, num incêndio, for necessário proceder a evacuações, os planos operacionais dos municípios têm identificados os locais e instituições para serem colocadas as populações, adiantou.

Acontecendo a onda de calor num momento em que se vive uma seca, Anabela Freitas afirmou que, na região, apesar do nível da água armazenada ter baixado, em parte por causa da evaporação, essa descida não foi significativa.

“Não está em causa o abastecimento de meios aéreos [para o combate a incêndios], nem para consumo humano na região”, declarou.

Segundo os dados do Sistema Nacional de Monitorização de Recursos Hídricos (SNIRH), a cota de água na albufeira de Castelo de Bode estava, no dia 27 de junho, nos 111,66 metros, valores que se têm mantido mais ou menos estabilizados desde abril deste ano, com a cota a subir cerca de 5,5 metros desde fevereiro, quando registava 106,12 metros.

A albufeira de Castelo de Bode estende-se ao longo de 60 quilómetros, atravessa os concelhos de Abrantes, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Sardoal, Sertã, Tomar e Vila de Rei (integrando assim os distritos de Santarém, Leiria e Castelo Branco), e abastece uma vasta região até Lisboa, abrangendo três milhões de consumidores.

Notícia completa e fonte: TSF, consultado a 7 de julho de 2022.

Notícias: IPMA – Tempo quente persistente em Portugal continental (Comunicado válido entre 2022-07-06 16:37:00 e 2022-07-12 23:59:00)

Nos próximos dias, Portugal continental irá enfrentar uma situação de tempo quente persistente, que deverá dar origem a uma onda de calor em muitas áreas do nosso território. Esta situação deve-se a um fluxo do quadrante leste na circulação de um anticiclone localizado a nordeste dos Açores, estendendo-se em crista até à Europa Central, que transportará uma massa de ar muito quente e seco sobre o território do continente.

Assim, prevê-se uma subida dos valores de temperatura, em especial da máxima, esperando-se que se atinjam valores acima de 35°C na generalidade do território, exceto em alguns locais da faixa costeira ocidental, onde os valores serão entre 30 e 35°C. No interior do território continental, em especial da região Sul, e nos vales do Tejo e Douro, as temperaturas deverão atingir valores superiores a 40°C a partir de dia 8, podendo alcançar localmente valores acima de 42°C

A temperatura mínima também irá aumentar, prevendo-se a persistência da ocorrência de noites tropicais (mínimas acima de 20°C) em grande parte do território a partir da noite de 7 para 8 de julho.

O vento soprará fraco a moderado predominando do quadrante leste, sendo por vezes forte nas terras altas, rodando temporariamente para noroeste no litoral oeste durante as tardes.

Estas condições meteorológicas, associadas também a valores baixos da humidade relativa do ar, resultarão igualmente num aumento significativo do Perigo de Incêndio Rural, que deverá situar-se nas classes Máximo e Muito Elevado em quase todo o interior Norte e Centro e no interior do Algarve

De acordo com a informação que o IPMA dispõe, esta situação de tempo quente ou muito quente irá persistir até dia 14, com valores de temperatura acima ou muito acima da média.

O IPMA irá continuar a acompanhar a situação, atualizando este comunicado caso se justifique.

Para mais detalhes sobre a previsão meteorológica para os próximos dias consultar:

IPMA – Prev. Descritiva

IPMA – Prev. Significativa

IPMA – Prev.Sam

DGS – Recomendações para temperaturas elevadas

Fonte: IPMA , consultado a 7 de julho de 2022.

Notícias – Sismos na ilha de São Jorge quase a atingir os 25 mil registados

Quase 25 mil sismos registados na ilha de São Jorge e 221 sentidos pela população
A média é agora de “800 sismos por dia”, uma frequência diária considerada muitíssimo acima do que é normal nos Açores.
A ilha de São Jorge, nos Açores, registou perto de 25 mil sismos desde 19 de março, dos quais 221 foram sentidos pela população, revelou esta sexta-feira o presidente do Centro de Informação e Vigilância Sismovulcânica dos Açores (CIVISA).
“Foram registados 24.919 sismos até às 10:30 de hoje”, indicou o responsável aos jornalistas, no ‘briefing’ diário na ilha de São Jorge sobre a crise sismovulcânica que começou há cerca de duas semanas.
Desde as 00:00 de hoje até cerca das 10:00, foram registados “977 eventos, nenhum sentido pela população”, acrescentou Rui Marques, alertando que a frequência diária de sismos continua “muitíssimo acima” do habitual no arquipélago dos Açores.
(…)
Notícia completa: Diário de Notícias, consultado a 3 de abril de 2022.

Notícias – Geografia: Nascem menos crianças e 2020 poderá ser o pior dos últimos cinco anos.

Realizaram-se 78.374 testes do pezinho até dezembro deste ano, menos 2340 do que em 2019. Significa que a natalidade em Portugal poderá recuar a 2015, quando nasceram 85 mil crianças.
Em novembro, 6665 recém-nascidos fizeram o teste do pezinho, menos 378 do que no mesmo mês de 2019. A diferença negativa tem sido uma constante em grande parte dos meses de 2020, especialmente em outubro, quando se fizeram 7329 testes, menos 1247 do que no mesmo mês do 2019.
Outubro é habitualmente um mês com muitos nascimentos, ultrapassando os oito mil testes do pezinho nos últimos dois anos.
Nos primeiros 11 meses do ano, realizaram-se 76.474 testes, menos 2340 do que em igual período de 2019. Este é um rastreio que é feito a todos os recém-nascidos no âmbito do Programa Nacional do Diagnóstico Precoce, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

E, neste ano, os dados obtidos até agora apontam para uma quebra significativa na taxa de natalidade de Portugal comparativamente com 2019, recuando mesmo até 2015. Nesse ano, nasceram 85.056 crianças, subiu para 87.577 em 2016, voltou a descer no ano seguinte, para registar 87.364 no ano passado.
Uma oscilação por centenas de testes nos últimos cinco anos, o que não se verifica em 2020. E, segundo o demógrafo Jorge Malheiros, não há esperanças de que dezembro traga uma grande recuperação a nível da taxa de natalidade por serem já os “bebés da pandemia”.
“Num contexto de contração económica muito forte, cheio de riscos e de incertezas, as pessoas retraem-se, vemos como a natalidade desceu na última crise financeira. Podendo hoje regular a fecundidade, decidir ter ou não filhos, decidem não ter filhos em situações de incerteza. Será difícil recuperar nos próximos meses dado o contexto de tensão social, a incerteza sanitária e o decréscimo económico. O discurso é sempre ‘o pior ainda não chegou’.”
Crises incompatíveis com filhos
O número de nascimentos em Portugal baixou significativamente a partir de 2008, ficando-se pelos 82.367 em 2014, o valor mais baixo de sempre. A partir dai, tem vindo sempre a subir, com pequenas oscilações.
Os testes realizados em janeiro de 2020 (80.432) indicavam que este poderia ser um bom ano para a recuperação demográfica do país, mas desceu bastante em fevereiro, o mês tem menos dias. Em março e abril fizeram-se mais análises do que nos mesmos meses de 2019, a partir daqui foi sempre a descer.
Em termos geográficos, são os grandes centros urbanos a registar mais nascimentos: o distrito de Lisboa (22.925) tem 37% mais testes do que o do Porto (14.396). Seguem-se Braga (6058), Setúbal (5962) e Faro (3983) com mais crianças., o que é uma constante nos cinco distritos com mais crianças.
Em sentido oposto, encontram-se as regiões do interior, com Bragança e Portalegre a registar taxas de natalidade muito baixas, ficando-se pelos 529 e 575 testes respetivamente. Ou seja, em todos os 12 concelhos de Bragança, a média de nascimentos é de 1,44 nados-vivos por dia.
Com o número de óbitos a aumentar, muitos devido à pandemia, o saldo natural da população portuguesa será ainda mais negativo do que em anos anteriores. Outra certeza é, também, o envelhecimento da população. Dados do Instituto Nacional de Estatística indicam que em 2019 havia 161,1 idosos (65 ou mais anos) para cem jovens (entre os 0 e 14 anos).
O índice sintético de fecundidade em 2019 foi de 1,42 crianças por mulher em idade fértil.
Fonte: Diário de Notícias, consultado a 18 de dezembro de 2020.

Notícia: População portuguesa aumenta pela primeira vez em 10 anos devido à imigração

População portuguesa aumenta pela primeira vez em 10 anos devido à imigração.
Estão a imigrar mais pessoas para Portugal e a emigração também está a diminuir. O número de nascimentos baixou, mas a redução de óbitos foi maior.
O número de imigrantes a residir em Portugal aumentou em mais de 40 mil no ano passado, o que permitiu mais do que compensar o continuado decréscimo natural (nascimentos menos óbitos) da população portuguesa.
2019 fica assim marcado pela inversão de tendência de descida da população a residir em Portugal, que tinha acontecido em todos os nove anos anteriores.

Segundo o relatório publicado pelo INE esta sexta-feira, 13 de novembro, a “população residente em Portugal foi estimada em 10.295.909 pessoas, o que representa um aumento de 19.292 habitantes relativamente ao ano anterior, após nove anos de decréscimo populacional”.
Este aumento é explicado pelo saldo migratório. O INE estima que durante 2019 entraram em Portugal 72.725 imigrantes permanentes, mais 68,5% que em 2018, ano em que entraram 43.170. Tendo em conta que saíram 28.219 emigrantes permanentes (menos 10,7% que em 2018), o saldo migratório foi positivo pelo terceiro ano consecutivo e bem superior aos últimos anos. Passou de 4.886 em 2017, para 11.570 em 2018 e 44.506 em 2019.

Este forte aumento do saldo obrigatório compensou a deterioração do saldo natural, que voltou a ser negativo, apesar de os nascimentos até terem baixado menos do que os óbitos.
Segundo o INE, o número de nascimentos baixou 0,5% para 86.579 nados-vivos, enquanto o número de óbitos baixou 1,1% para 111.793.
“O acréscimo populacional verificado em 2019 resultou do aumento da taxa de crescimento migratório para 0,43% (0,11% em 2018), já que a taxa de crescimento natural se manteve em -0,25%”, refere o INE.
Da totalidade dos óbitos de pessoas residentes em Portugal, 42,2% ocorreram em idades iguais ou superiores a 85 anos. O número de óbitos infantis foi 246, menos 41 que em 2018. A taxa de mortalidade infantil diminuiu para 2,8 óbitos por mil nados-vivos (3,3‰ em 2018).
Veja aqui a distribuição da população residente por concelho e a variação face a 2011:

Fonte: Jornal de Negócios, consultado a 13 de dezembro de 2020.

Notícia: Portugal deverá registar o maior saldo natural negativo do século em 2020

Portugal deverá registar o maior saldo natural negativo do século em 2020
A tendência de haver mais mortes do que nascimentos em Portugal mantém-se, mas este ano deveremos bater o recorde do saldo natural negativo. A pandemia é um dos fatores de agravamento.
Desde 2009 que o número de mortes ultrapassa consecutivamente​ o total de nascimentos em Portugal, mas se a tendência se mantiver até Dezembro, 2020 será o ano com o maior saldo natural negativo do século em Portugal, noticia o jornal Público esta quarta-feira.
De acordo com o jornal, que estabelece como referência para a natalidade o número de “testes do pezinho”, o número de nados-vivos está de novo a diminuir, tendo em conta que nos dez primeiros meses deste ano fizeram-se 71.719 testes, quase menos dois mil do que nos dez primeiros meses do ano passado e menos cerca de mil do que no período homólogo de 2018.
Em sentido contrário, em 2020 deverá ser batido o recorde de óbitos deste século, devido ao excesso de mortalidade provocado não só pela pandemia de Covid-19, mas também pelas dificuldades de acesso aos cuidados de saúde e pelas ondas de calor no verão. De acordo com o sistema de monitorização da Direção-Geral da Saúde que atualiza ao dia os certificados de óbito no país, de janeiro a outubro morreram perto de 100 mil pessoas. Com a exceção de 1918, quando a gripe pneumónica dizimou cerca de 136 mil pessoas no país, não há memória de um ano em que a mortalidade foi tão alta.
Estes dois fatores conjugados – o aumento da mortalidade e a diminuição da natalidade – fazem elevar o saldo natural negativo. Nos primeiros dez meses deste ano, a diferença ascendia já a 27.770, um valor histórico neste século. Apesar de serem dados ainda provisórios, tudo indica que esta tendência se agravará até, uma vez que novembro e dezembro são meses que registam habitualmente a maior mortalidade num ano.

Fonte: Observador, consultado a 13 de dezembro de 2020.

Notícias – Está a chegar a “estrela do Natal”. Júpiter e Saturno juntos como nunca os viu!

Como celebrar, esta segunda-feira, a noite mais longa do ano? Observando os céus, por exemplo. Logo após o por do sol vai ver algo que nunca viu nem nunca mais verá: a conjunção os dois maiores planetas do sistema solar.
Os dois maiores planetas do nosso sistema solar, Júpiter e Saturno, estão a aproximar-se como nunca se viu desde a Idade Média – o que está para acontecer já esta segunda-feira, dia 21, e daí tratar-se o fenómeno como “Estrela de Natal”.
Embora não se tratando de uma estrela real, os dois planetas estarão tão próximos que formarão um brilho conjunto. Na noite desta segunda-feira, noite do solstício de inverno, Júpiter e Saturno irão aparecer alinhados tão próximos que parecerão um planeta duplo – algo que os astrónomos chamam de “conjunção”. O facto de isto acontecer no solstício de inverno é pura coincidência, segundo a NASA.
“Desta vez, se pusermos um dedo mindinho, vamos conseguir tapar os dois planetas, o que quer dizer que é mesmo, mesmo, muito próximo”
Até ao dia 25 de dezembro, os dois planetas irão ficar cada vez mais próximos – e isso pode ser visível todos os dias cerca de uma hora depois do por do sol.
“Pode-se imaginar o sistema solar como uma pista de corrida, com cada um dos planetas como um corredor em sua própria pista e a Terra em direção ao centro do estádio”, disse Henry Throop, astrónomo da Divisão de Ciência Planetária na sede da NASA em Washington. “Seremos capazes de ver Júpiter na pista interna, aproximando-se de Saturno durante todo o mês e, finalmente, ultrapassando-o em 21 de dezembro.”
Como observar?
Pedro Garcia, técnico de comunicação do OASA (Observatório Astronómico de Santana – Açores) explicou à Lusa que “não só são os dois maiores planetas do sistema solar, como também são os dois maiores planetas que conseguimos ver a olho nu”, ainda que Vénus seja “mais brilhante”.

(…)
O ideal será usar um telescópio, mas “a olho nu” e “num céu com muito pouca poluição luminosa e numa noite com boas condições meteorológicas, vai ser possível ver os dois planetas tão juntos que vai parecer apenas um”.
Também uns binóculos, que “até podem ser daqueles de brincar”, podem ajudar. “Se os binóculos tiverem alguma dimensão, 50×70, vão já conseguir ver as luas de Júpiter e perceber que Saturno tem umas ‘orelhas’, que são os anéis”, garante o técnico.
O fenómeno acontece por volta das 18h30 em Portugal continental (17h30 nos Açores) mas Pedro Garcia aconselha a que se comece a acompanhar o fenómeno a partir das 16h30 (15h30 nos Açores). “A partir das 19h00 (18h00 em Portugal continental), os objetos (planetas) já estarão a tocar no horizonte e vão desaparecer ao longo da noite.
Quanto à sua posição, “o objeto vai ser visto a sudoeste. Depois de o sol se pôr, mais ou menos na mesma posição”, adianta.
“Desde que as pessoas tenham uma boa vista para o mar, a sudoeste, que não tenha nenhuma montanha ou nenhuma casa à frente, ou postes de luz com poluição luminosa, vão facilmente ver este fenómeno”, garante.
Os dois planetas irão formar um ponto que se assemelha a uma estrela. Pedro Garcia esclarece que “uma das formas como percebemos que não é uma estrela é porque não cintila, porque os planetas não cintilam no céu, mas vai aparecer um ponto muito brilhante no céu”.
Com a aproximação ao Natal, e no dia do solstício de inverno, este alinhamento reveste-se de especial relevância, já que há quem o compare com a estrela que guiou os Reis Magos: O astrónomo e matemático Johannes Kepler, no século XVII, “sugeriu que o que está descrito da estrela de Belém tenha sido uma conjunção, mas não me parece que seja nada disso, até porque o efeito não será semelhante à descrição da estrela de Belém”, desmistifica.
Simbolismos à parte, o conselho é que “quem poder fazer isso [observar a conjunção], que o faça”.
“Aproveitem porque este fenómeno só volta a acontecer daqui a cerca de 60 anos, em 2080, e, se calhar, esta pode ser a última oportunidade para muitas pessoas”, afirma o responsável.
(…)
Fonte: Diário de Noticias (adaptado), consultado no dia 21 de dezembro de 2020.

Notícia: Mulheres portuguesas têm cada vez menos filhos

Em 2019, o número médio de filhos, por mulher em idade fértil, desceu para 0,86, contra 1,03 em 2013. 10% dos portugueses não querem ter filhos.
Portugal continua a registar uma baixa taxa de natalidade e os portugueses continuam a ter menos filhos. No ano passado, o número médio de filhos por mulher em idade fértil, desceu para 0,86 quando comparado com a média de 1,03 em 2013, revelam as estatísticas do Instituto Nacional de Estatística (INE).
O ano passado, 42,2% das mulheres com idades entre 18 e os 49 anos e 53,9% dos homens dos 18 aos 54 anos não tinham filhos, de acordo com o Inquérito à Fecundidade de 2019. Outra das revelações é que subiu para 10% a percentagem de mulheres que não querem ter filhos. Para os inquiridos, os principais motivos assinalados foram a vontade própria e o facto de a maternidade ou paternidade não fazerem parte do seu projeto de vida.
A par com a falta de vontade em ter filhos, o número de filhos desejados também caiu para 2,15 o ano passado, quando comparado com os 2,31 em 2013. Apesar de nenhum país da União Europeia ter assegurada a substituição das gerações, Portugal integra o grupo de países dos 28 Estados-Membros da União Europeia com menores Índice Sintético de Fecundidade (ISF). Todavia, a recuperação observada nos últimos anos fez passar Portugal do país com menores níveis de fecundidade da UE 28 em 2013, para o oitavo mais baixo em 2018.

Uma “fatia” expressiva das mulheres e dos homens com filhos (45,1% e 58,5%, respetivamente) tiveram o 1º filho mais tarde do que desejavam. O adiamento foi de pelo menos de cinco anos. As mulheres que tiveram o 1º filho mais tarde do que desejavam apontam o adiamento por motivos relacionados com a estabilidade financeira e no emprego e com condições de habitação.
Por outro lado, independentemente da altura em que decidiram ter o primeiro filho – mais cedo, mais tarde, ou na idade em que desejavam – para as mulheres portuguesas, a vontade de ser mãe foi o motivo mais apontado para essa decisão.
Portugueses insistem em incentivos à natalidade para contrariar tendência
Com o número médio de filhos por mulher em idade fértil a diminuir de década para década, cerca de nove em cada dez (89,8%) mulheres e 85,9% dos homens considera que devem existir incentivos à natalidade.
A “flexibilização dos horários de trabalho para mães e pais com filhos pequenos” foi referida com a medida mais importante por parte de mulheres e homens. No contexto do acesso a serviços para ocupação dos filhos, a medida mais referida foi o “alargamento da rede e o acesso a creches, jardim-de-infância e Atividades de Tempos Livres (ATL)”.
Quanto às medidas no âmbito dos rendimentos das famílias, mulheres e homens apresentaram uma distribuição distinta: para as mulheres a medida considerada como a mais importante foi “aumentar os subsídios relacionados com educação, saúde, transporte, habitação e alimentação dos agregados com filhos”, para os homens foi “reduzir os impostos para as famílias com filhos, incluindo aumentar as deduções fiscais para quem tem filhos”.
No que respeita a outras medidas que não integram os três domínios referidos, “atribuir incentivos fiscais às entidades empregadoras com práticas de gestão que apoiem trabalhadores com filhos” foi assinalada como a mais importante por quase metade das mulheres e mais de metade dos homens.
Fonte: Eco, consultado a 13 de dezembro de 2020.