web analytics

Geografia – Exercício de preparação para o Exame Nacional (Aprendizagens Essenciais) – A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais

Sugestão de preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Ler e definir os seguintes conceitos do Tema 4 – A população, como se movimenta e como comunica; Subtema: A revolução das telecomunicações e o seu impacto nas relações interterritoriais.
Conceitos: ciberespaço, globalização, telecomércio, teletrabalho, Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), sociedade
digital, SIG, fluxos de informação, redes de comunicação.
1. Lê e comenta a seguinte afirmação.
Área Metropolitana de Lisboa contabiliza quase metade da população em teletrabalho do país
Apenas um terço da população passou a trabalhar de casa mas, entre a população empregada, foi nas regiões urbanas que mais se sentiu o impacto. O indicador está ligado à estrutura de atividade das várias regiões.
A Área Metropolitana de Lisboa (AML) – a segunda área mais populosa do país, depois do Norte – foi onde mais se passou a trabalhar de casa, entre abril e dezembro de 2020, com “48% da população empregada em teletrabalho” a nível nacional.
(…) As regiões que menos aderiram ao teletrabalho foram precisamente as estruturas mais assentes nos setores primário e secundário, como é o caso das regiões autónomas da Madeira e Açores, onde apenas 7,7% e 8,3% da população empregada passou a trabalhar de casa.
De um modo geral, só a AML se apresenta acima da média nacional, que é de 15,6% da população, mas 27,9% na AML. Em segundo lugar está, precisamente, o Norte, com 12,2% da população empregada em teletrabalho, o que corresponde a 27,9% da população nacional em teletrabalho.
O teletrabalho foi também mais predominante nas zonas urbanas, segundo o INE, o que dá força à ideia de que o indicador estará diretamente relacionado com as estruturas produtivas. Assim, “18,6% da população urbana empregada encontrava-se em regime de teletrabalho” entre abril e dezembro.
Já por setores, a atividade de informação e comunicações foi a que registou uma maior migração dos postos de trabalho, com 66,9% dos empregados a passarem a trabalhar a partir de casa, seguida das atividades financeiras e de seguros, com 47,6%.
Já as atividades relacionadas com a agricultura, construção e comércio registaram os piores resultados, com valores perto do zero, 4,4% e 7,4%, respetivamente.
Fonte: Adaptado Jornal de Negócios, consultado a 2 de maio de 2021.