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Geografia – Exercício de preparação para o Exame Nacional (Aprendizagens Essenciais) – Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia e as regiões portuguesas no contexto das políticas da União Europeia

Sugestão de preparação para o Exame Nacional de Geografia.
Ler e definir os seguintes conceitos do Tema 5 – A integração de Portugal na União Europeia: novos desafios, novas oportunidades; Subtema: Os desafios para Portugal do alargamento da União Europeia e as regiões portuguesas no contexto das políticas
da União Europeia.

Conceitos: desenvolvimento inteligente, sustentável e inclusivo, indicadores de coesão territorial, Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS).
1. Lê e comenta a seguinte afirmação.
Portugal é o terceiro país da UE com maior percentagem de trabalhadores acima dos 64 anos.
Estudo da Pordata para assinalar o Dia do Trabalhador mostra que Portugal está apenas atrás na Estónia e da Irlanda no que toca à taxa de actividade entre pessoas com 65 anos ou mais. Taxas de desemprego são inferiores à média da União Europeia, excepto nos grupos etários dos mais jovens e dos mais velhos.
No âmbito do 1.º de Maio, a Pordata, projecto da Fundação Manuel dos Santos, reuniu um conjunto de dados estatísticos sobre o mercado de trabalho, e realça que Portugal “é o terceiro país com maior taxa de actividade entre pessoas com 65 ou mais anos”, com 11,7%, a seguir à Estónia e Irlanda. Comparando com a média dos 27 países da União Europeia (UE27), onde a taxa de actividade nos maiores de 64 anos é de 5,7%, Portugal regista assim o dobro.
Os dados da Pordata indicam ainda que, em 2019, 11% da população empregada em Portugal era considerada pobre, ou seja, vivia com rendimentos inferiores ao limiar de risco de pobreza, encontrando-se o país entre os cinco (Roménia, Espanha, Luxemburgo e Itália) com maior risco de pobreza entre trabalhadores.
Portugal é também um dos seis países com menor produtividade, ou seja, que gera menos riqueza por hora de trabalho (65% da média da UE27), sendo Bulgária, Grécia e Letónia os “menos produtivos”, ao passo que Irlanda, Luxemburgo e Dinamarca encabeçam a lista dos que geram mais riqueza por hora trabalhada.
Quanto à escolaridade, quase metade dos empregadores em Portugal têm, no máximo, o ensino básico (46%), uma percentagem superior em 29 pontos percentuais à média da UE27 (17%). Por sua vez, enquanto 37% dos trabalhadores em Portugal têm, no máximo, o ensino básico, na EU27 esse valor é de 16%.
Fonte: Público, consultado a 2 de maio de 2021.